O Rio Purus corta a maior parte dos 230 mil quilômetros quadrados da Prelazia de Lábrea. De sua extensão, 3.300 serpenteiam as terras preladas, onde se estabelecem 49 comunidades que vivem das suas riquezas animal e vegetal, já que é às margens do rio que os ribeirinhos plantam suas lavouras de macaxeira (mandioca), feijão, arroz e milho, depois que as águas baixam, passado o inverno, entre dezembro e maio. Uma ‘mini-desobriga’ levou os missionários da Diocese de Ponta Grossa a 11 dessas comunidades, pelo Purus, entre os dias 16 e 22 deste mês.
As ‘desobrigas’ – incursões para a celebração da Santa Eucaristia, instituição de sacramentos e prática de Catequese – acontecem de março a dezembro, todos os anos. O casal Gilson Camilo da Silva (diácono) e sua esposa Bernadete, os seminaristas Iuri Nack Buss e André Emanuel França e a coordenadora diocesana da Pastoral de Animação Bíblico-Catequética, Flávia Carla Nascimento, além do padre José Nilson Santos, subiram o Médio Purus, no entanto, para uma passagem a algumas das comunidades ribeirinhas. E a saída não poderia ser mais desafiadora: singrar o rio em uma manhã de muita chuva.
O grupo foi dar na Comunidade de Samaúma, onde os ‘pais da comunidade’, Pedro e Isabel Fernandes, já os aguardavam. A missa foi celebrada na Capela São Sebastião, que ‘recebeu os frei’, como diziam os moradores, pela última vez em agosto. Já era noite quando a celebração terminou. O casal fez questão de oferecer jantar aos missionários, que passaram a semana dormindo no Regnum Tuum, o barco da missão. Na manhã seguinte, a missão seguiu para Jurucuá. A visita às comunidades não começava sem antes a Liturgia das Horas, onde todos se colocavam em oração. Em cada um dos vilarejos, era celebrada missa seja em capelas, escolas ou casebres. Em Jurucuá, houve também um batizado, na Capela Santa Luzia.
No fim da tarde de terça-feira (17), os missionários chegaram à Vila Canizo, Capela São Francisco, onde, além da missa aconteceu bênção das casas, a pedido dos moradores. Já na quarta-feira, na Comunidade Santa Rosa, a celebração aconteceu na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, muito colorida e cuidada. A segunda missa do dia foi rezada na Escola Municipal José Gonçalves porque a Capela Nossa Senhora Aparecida, na Comunidade Buraco, está fechada para reforma. Ali moram 24 famílias e a energia elétrica acaba de chegar.
O cansaço da semana e a chuva que caía forte desde a madrugada, bem que tentaram abater o ânimo dos missionários, mas, o carinho de Deus para com o grupo continuou a ser vivenciado. Ao se aproximar da margem da Comunidade de Cairu, o Regnum Tuum foi recebido com uma queima de fogos de artifício. Era o Vosso Reino que chegava, anunciavam os moradores. E as surpresas não pararam aí. À frente do altar na Capela Nossa Senhora da Saúde, foram deixados diferentes alimentos para bênção, alguns típicos. Eram fruta-pão, cana, feijão da praia, banana, limão, manga, farinha, flores, água e pacotes de trigo, sal, fubá, fósforo, além de bíblias e imagens. Uma das moradoras explicou o que era e a utilidade dos itens desconhecidos. Duas lindas meninas foram batizadas nesta manhã.
As celebrações ocorreram ainda nas comunidades de Laranjeiras, Bacurau, Jucuri, Cassianã e Massiari. Dois batizados e uma crisma foram feitos. A Capela São Francisco, em Cassianã, chamou a atenção pelo pequeno confessionário montado ao lado do altar, onde geralmente fica a sacristia.
O Rio Purus corta a maior parte dos 230 mil quilômetros quadrados da Prelazia de Lábrea. De sua extensão, 3.300 serpenteiam as terras preladas, onde se estabelecem 49 comunidades que vivem das suas riquezas animal e vegetal, já que é às margens do rio que os ribeirinhos plantam suas lavouras de macaxeira (mandioca), feijão, arroz e milho, depois que as águas baixam, passado o inverno, entre dezembro e maio. Uma ‘mini-desobriga’ levou os missionários da Diocese de Ponta Grossa a 11 dessas comunidades, pelo Purus, entre os dias 16 e 22 deste mês.
As ‘desobrigas’ – incursões para a celebração da Santa Eucaristia, instituição de sacramentos e prática de Catequese – acontecem de março a dezembro, todos os anos. O casal Gilson Camilo da Silva (diácono) e sua esposa Bernadete, os seminaristas Iuri Nack Buss e André Emanuel França e a coordenadora diocesana da Pastoral de Animação Bíblico-Catequética, Flávia Carla Nascimento, além do padre José Nilson Santos, subiram o Médio Purus, no entanto, para uma passagem a algumas das comunidades ribeirinhas. E a saída não poderia ser mais desafiadora: singrar o rio em uma manhã de muita chuva.
O grupo foi dar na Comunidade de Samaúma, onde os ‘pais da comunidade’, Pedro e Isabel Fernandes, já os aguardavam. A missa foi celebrada na Capela São Sebastião, que ‘recebeu os frei’, como diziam os moradores, pela última vez em agosto. Já era noite quando a celebração terminou. O casal fez questão de oferecer jantar aos missionários, que passaram a semana dormindo no Regnum Tuum, o barco da missão. Na manhã seguinte, a missão seguiu para Jurucuá. A visita às comunidades não começava sem antes a Liturgia das Horas, onde todos se colocavam em oração. Em cada um dos vilarejos, era celebrada missa seja em capelas, escolas ou casebres. Em Jurucuá, houve também um batizado, na Capela Santa Luzia.
No fim da tarde de terça-feira (17), os missionários chegaram à Vila Canizo, Capela São Francisco, onde, além da missa aconteceu bênção das casas, a pedido dos moradores. Já na quarta-feira, na Comunidade Santa Rosa, a celebração aconteceu na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, muito colorida e cuidada. A segunda missa do dia foi rezada na Escola Municipal José Gonçalves porque a Capela Nossa Senhora Aparecida, na Comunidade Buraco, está fechada para reforma. Ali moram 24 famílias e a energia elétrica acaba de chegar.
O cansaço da semana e a chuva que caía forte desde a madrugada, bem que tentaram abater o ânimo dos missionários, mas, o carinho de Deus para com o grupo continuou a ser vivenciado. Ao se aproximar da margem da Comunidade de Cairu, o Regnum Tuum foi recebido com uma queima de fogos de artifício. Era o Vosso Reino que chegava, anunciavam os moradores. E as surpresas não pararam aí. À frente do altar na Capela Nossa Senhora da Saúde, foram deixados diferentes alimentos para bênção, alguns típicos. Eram fruta-pão, cana, feijão da praia, banana, limão, manga, farinha, flores, água e pacotes de trigo, sal, fubá, fósforo, além de bíblias e imagens. Uma das moradoras explicou o que era e a utilidade dos itens desconhecidos. Duas lindas meninas foram batizadas nesta manhã.
As celebrações ocorreram ainda nas comunidades de Laranjeiras, Bacurau, Jucuri, Cassianã e Massiari. Dois batizados e uma crisma foram feitos. A Capela São Francisco, em Cassianã, chamou a atenção pelo pequeno confessionário montado ao lado do altar, onde geralmente fica a sacristia.